quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Sampetersburg - 117

Sampetersburg - 115

Sampetersburg - 111

Fotografias deste Blog

As fotografias deste Blog são conseguidas com uma máquina Nikon D200 equipada com uma objectiva Nikkor 18-200. O equipamento é muito bom. No entanto o operador é ainda um principiante ansioso por críticas e ensinamentos de quem sabe mais.
Por favor digam alguma coisa sobre as minhas imagens, ou será que não merecem sequer um reparo construtivo.
Fico à espera.

Uma tarde de Sol no Palácio de Cristal

Sampetersburg - 077

Sampetersburg - 076

domingo, 21 de outubro de 2007

Tratado de Lisboa

O Tratado de Lisboa! Já alguém sabe onde se pode obter a publicação?
Toda a gente fala dele mas suponho que poucas pessoas o conhecem.

domingo, 12 de agosto de 2007

Aplausos para Daniel Barenboim e a sua West-Eastern Divan Orchestra

Com a disponibilidade do espaço que o Ponto de Vista me concede vou noticiar um notável concerto no encerramento da 2ª Plataforma do Fórum Cultural O estado do mundo, nos 50 anos da Gulbenkian.


No passado dia 7 o Grande Auditório da Gulbenkian esgotou para ouvir Beethoven (Abertura «Leonore III»op72c), Arnold Schönberg ( Variações para Orquestra, op31) e Tchaikovsky (Sinfonia Nº 6 em Si menor, op. 74, «Patética») pela orquestra criada em 1999 pelo músico israelita Daniel Barenboim e o intelectual palestiniano Edward Said, já falecido.

As palavras, no nome da orquestra, West-Eastern Divan referem-se a uma colecção de poemas de Goethe em homenagem a este poeta alemão, pela sua universalidade, e que curiosamente começou a estudar arábico com mais de sessenta anos.

A orquestra, constituída por jovens músicos israelitas e de outros países do Médio Oriente, não é apenas um projecto musical, mas visa estabelecer um diálogo entre países de culturas tradicionalmente rivais. Os trabalhos tiveram início em Chicago em 2002, mas a orquestra veio a estabelecer-se em Sevilha em 2004 graças ao apoio institucional e financeiro do Governo da Região Autónoma da Andaluzia. Criaram a Fundação Barenboim-Said com sede em Sevilha, e a Barenboim-Said Foundation USA nos Estados Unidos; mas esta, só para angariação de fundos. O projecto é liderado por Barenboim e por Maria Said, viúva de Edward Said. A base da orquestra é constituída por um número igual de músicos israelitas e palestinianos aos quais se juntam músicos da Andaluzia e ainda outros alunos como observadores. O Governo da Andaluzia atribui bolsas aos alunos dotados e com poucos recursos económicos, para estudarem na Europa e nos Estados Unidos.

A orquestra têm-se apresentado em diversos países europeus, e americanos, tendo actuado pela primeira vez num país árabe em 2003, (Rabat) e em 2005 na Palestina(Ramallah). Tem gravado CDs/DVDs.

Com uma programação excelente, Barenboim dirigiu a orquestra com a sua forma muito peculiar, não excedendo o gesto e não faltando o necessário. Ora se encosta ao varão que o protege, ora se movimenta de uma forma persuasiva e eficaz. Imprime confiança, sentimento, rigor. .Depois, sabe gerir os aplausos. Cumprimenta os músicos, manda levantar naipes, solistas, só depois é que se volta; e aí a ovação explode. No final a plateia manteve-se de pé aplaudindo continuada e energicamente, durante as vezes que ele veio ao palco. Veio-me à memória o que se passou no Coliseu há uns anos atrás; Barenboim regia a Sinfónica de Chicago e tocava Mahler. Quando terminou, a assistência levantou-se de uma só vez, como uma mola. Ouviu-se um ah!!! abafado, de espanto, e soltaram-se os aplausos.

A Ponta da Vista

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Novo Aeroporto de Portugal

Vem hoje no Diário de Notícias o anúncio de que o estudo da CIP propõe a solução de uma infraestrutura dupla, Portela e Alcochete. Espero bem que os autores dos estudos ponderem em face dos tristes e recentes acontecimentos ocorridos em Congonhas.
Infelizmente a memória é curta e o acidente foi a muitos quilómetros de Portugal. Os Lisboetas que se acautelem com a continuação de um aeroporto dentro da cidade...

domingo, 29 de julho de 2007

33º Festival Internacional de Música de Espinho

Fui hoje ouvir Ivo Pogorelich. Fiquei algo surpreendido com a liberdade com que se alteram as composições a ponto de mal se reconhecerem. Não gostei. Não gostei nada.

domingo, 15 de julho de 2007

Ainda as Corridas

Realmente parece impossível!! Aí estão, outra vez, as malditas corridas de automóveis. As pessoas não se enxergam. É com tristeza que se conclui desta forma.

sábado, 7 de julho de 2007

Corridas de Automóveis na Cidade Invicta

Como é possível aceitar-se sem um queixume, bem forte, a realização desta manifestação desportiva(?), quando paralelamente se fazem campanhas para não poluição do ambiente?

Como é possível aceitar-se que tenha lugar em plena cidade do Porto causando prejuízos à restante população?

Como é possível aceitar-se o investimento que se fez nas infra-estruturas que permitem a realização de tal evento?

Não haverá mais nada mais necessário do que a realização de tal competição?

Aqui ficam estas dúvidas (críticas) pode ser que alguém me saiba esclarecer cabalmente. Estou ansioso pelos comentários, que antecipadamente agradeço.

sábado, 23 de junho de 2007

O Novo Aeroporto de Portugal

Vi há instantes num outro blog, que respeito, uma tentativa de sondagem por votação quanto à escolha do local para implantação desta infra-estrutura.
É meu parecer de que estas coisas não se podem escolher desta forma. Trata-se de uma infra-estrutura altamente complexa que exige estudos especializados para classificação de várias soluções dentre as quais se fará a escolha atendendo a critérios políticos.

sábado, 16 de junho de 2007

Casa da Música 008

O PORTO quem o viu e quem o vê

Ao ver as fotos da ARTIMANHA sobre a abertura da época la féria no RIVOLI, fiquei de boca aberta primeiro, indignada depois, e depois triste...
Quem conheceu a sociedade portuense de há uns anos atrás, sabe que o PORTO era tremendamente orgulhoso e desmesuradamente bairrista. Quando se falava de acontecimentos na Capital, a resposta era imediata: «nós cá também temos», nem que nada se passasse; que era o mais certo. E o Porto era para trabalhar. Comerciantes ricos, faziam a sua «society» no Ateneu e a «pseudo aristocracia» da Foz nos salões dos seus palacetes.
A «Plebe» na qual eu me incluo, cheirava de tudo um bocadinho (quando a aceitavam e tinha estaleca para isso) e depois era dar um saltinho a Lisboa para ver e ouvir um Pollini ou coisas assim.
Ir a Lisboa? Aquilo é Marrocos!....Ouvia-se frequentemente. Eles nem comer sabem. Aquilo é folhinha de alface e peixinho da horta; nunca lá comi um bom cabrito ou uma feijoada; também se ouvia.
E quando menos esperávamos, numa de novo-riquismo parolo, o Presidente Rio quis também ter no Porto coisas da Capital e nada melhor que as luzes do Politeama, exactissimamente o La Féria. Mas há coisas que me intrigam; como é que a mesma pessoa decide a Praça da Liberdade, a recuperação do jardim da Rotunda com tão bom gosto? Quer dizer, aceitou quem o tinha. Dá-me a impressão que o Presidente Rio decide conforme o poder de convicção de quem lhe fala. Ainda procura um caminho; e quando não o encontra, faz contas, que é a única coisa que lhe ensinaram. E ao fazer contas, sai o túnel a abrir em frente ao Museu Soares dos Reis e a aniquilação do Rivoli....................Isto é que me dói.
Mas o espanto não acaba aqui. O Presidente Rio recebeu duas figuras também essas da Capital, a condizer, a Cinha Jardim e a Lili Caneças!!!! Não sei porque abriu a boca, se não acredita veja as fotografias da ARTIMANHA, é o que lhe digo, só não vimos a Bobone; essa até dava jeito para as boas maneiras do Presidente….
E por aqui me fico; o resto dá outra.

Obrigada Ponto de Vista pelo espaço de má língua
A Ponta da Vista

quinta-feira, 14 de junho de 2007

A Casa da Música

Sem querer entrar em polémica, até porque o tempo de discussão já se extinguiu, ainda permanecem na nossa memória vários pontos algo obscuros.

O que interessa presentemente é esperar que se corrijam alguns dos erros cometidos:

As escadas parecem um caso perdido.

As cadeiras da Sala nº1 bem poderiam ser um objectivo de substituição, a breve prazo porque além de inestéticas são o que há de mais incómodo.

Sobre as cadeiras da sala nº2 é melhor não dizer nada, a não ser que é urgente substituí-las.

Muitas outras coisas se poderia dizer, mas o meu objectivo é outro. Além dos belíssimos concertos a que já assisti, com pleno agrado, há ainda o facto de ter sido possível conseguir as fotografias que estou a colocar neste Blog.

Casa da Música 007

Casa da Música 006

Casa da Música 005

Casa da Música 004

casa da Música 003

Casa da Música 002

Casa da Música 001

domingo, 10 de junho de 2007

domingo, 3 de junho de 2007

O Ponto De Vista deixou que me apropriasse do seu espaço, portanto o que se segue não é dêle é meu: A Ponta Da Vista.
Aconteceu a semana passada em Vila do Conde. Concurso de piano e violoncelo Marília Rocha.
Assisti à prova do dia 31, de piano, para crianças até 9 anos, na minha qualidade de reformada e com tempo para isso. Não sou profissional de música, tive um ensino rudimentar de violino nos anos 40/50, onde isso vai .........mas sou uma ouvinte muito atenta; e graças a Deus e graças à Gulbenkian tenho ouvido coisas muito boas, haja em vista o programa com que ela nos presenteou este ano.
Pois muito bem, alegres e desenvoltas as crianças lá foram tocando, duas peças à escolha e uma imposta (Eu sou um coelhinho de Helder Gonçálves).
Quando tudo ia bem, levanta-se uma concorrente sentada na primeira fila, diferente das outras.
Cabelinho "escalado", roupa muito alinhadinha, a condizer, postura aparentemente serena, e veio-me à memória, a menina de outros tempos de fitas de veludo no cabelo a apanhar caracóis, sapato de verniz, vestido armado de organza; esta, era a edição moderna desse modelo.
E não é que tocava Chopin?!
Os dedos ágeis, a memória fresca (não houve brancas) mas, onde estava Chopin?
Será possível, até 9 anos, entender Chopin? Mas Chopin não escreveu para crianças. Coitado do Chopin, já lhe vimos atribuir concertos de violino pelo representante da Cultura deste nosso País, mas assassiná-lo deliberadamente com apoio e consentimento de responsáveis é bastante pior.
O intérprete, interpreta. Quem interpreta precisa de saber o quê, logo tem que entender; depois de entender tem de transmitir aos outros.
Mexi-me na cadeira algumas vezes, enquanto a criança tocava, ansiosa que ela terminasse. Desejei que ela tivesse uma branca e parasse ali.
Não se deveria aceitar programação fora de uma escrita adequada à idade. Até aos 9 anos a vivência que Chopin exige ainda está para vir. Começará em alguns casos na adolescência. De que estavam à espera, de um prodígio? Os prodígios contradizem o que eu estou a dizer, criam a sua identidade, estão fora da escala, por isso mandam à merda concursos destes. Esta menina não foi o que fez.
Ouvi crianças a tocar o Coelhinho com enorme sabedoria porque a música lhes dizia alguma coisa; uma delas fez um pianíssimo no final depois de um desenvolvimento saltitante, que não se pode esquecer.
Ouvi um Bartok admiravelmente arrogante e impetuoso; Mozart, livre, rebelde, irrequieto.
Estas crianças entendiam o que estavam a fazer.
No dia seguinte, fui ao concerto dos laureados, e a tal menina lá estava outra vez porque foi a escolhida.
Senhores Jurados, rompam com este atavismo cego, neste caso surdo, de premiar quem vem empurrado por "quem".
Olhem e ouçam os anónimos como algumas daquelas crianças que tocavam tão bem, cientes e compenetradas mas que não tiveram quem as "empurrasse". E depois foram todas as que "sobraram" metidas no mesmo saco; as boas, as melhores, as assim assim.

Pôrra, escaqueirem a loiça de uma vez por todas..........

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Razão de ser deste Blog

Talvez tivesse sido mais correcto começar por aqui. No entanto, como estava a aprender alguma coisa sobre a feitura dos blogs, pareceu-me que poderia começar com as fotografias, assunto ainda pouco conhecido para mim.
A finalidade essencial é ter um local onde possa escrever o que me apetecer e sobre o que me aprouver e especialmente colocar as minhas fotografias.
Em relação a tudo o que publicar apelo a quem me ler (presunção e água-benta...) que não deixe de fazer os comentários, críticas e sobretudo ensinamentos.
Obrigado a todos os que já me visitaram.

Reflexo Completo

sábado, 26 de maio de 2007

Será que a Fotografia se pode considerar uma Arte?

Esta é a questão posta.
Parece-me que sim. Desde que intervenha um processo criativo.

quinta-feira, 24 de maio de 2007

segunda-feira, 21 de maio de 2007

sábado, 28 de abril de 2007

Richter - Rostropovich



Beethoven -- Sonata

Homenagem a Rostropovich



J. S. Bach Suite nº3 BWV 1009 - Bourrrée